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 Viggo Sutherland

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Corbeau
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07012020
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Viggo Sutherland


Na idade média na Suecia já existia uma Monarquia sacerdotal em meados de 600 depois de Cristo, diversas expedições foram feitas na época para expansão de fronteiras, enquanto os Vikings Noruegues e dinamarqueses se voltavam para o Ocidente, entre Inglaterra e França, os vikings Suecos se concentravam das fronteiras oriental, conquistando assim a Finlândia e Norte da Russia, e depois de se estabelecerem nessa região em 862 começaram a receber fundamentos do Principado de Quiev, um Estado Predecessor da Rússia e Bielorussia.  O desenvolvimento possibilitou em 941 o ataque a Constantinopla, fazendo assim dos Varenques assim chamados os Vikings dessa região acomularem grandes riquezas e formarem famílias influentes. Nessa mesma época da expansão o Cristianismo teve chance entre a população mais evoluída economicamente.

Os confrontos gerados pela nobreza levaram a união de Kalmar,  sendo uma série de uniões pessoais ocorridas entre 1397 e 1523, que unificaram os três reinos da Dinamarca, Noruega e Suécia sob um monarca único, e foi ai que a história de Christen Pavlov começou.

O sucessor de Margarida I que inicio a união de Kalmar foi Érico da Pomerânia dinamarquês que tentou transformar seus domínios em uma monarquia absolutista, mas encontrou resistência popular, pois historicamente os suecos desde a Era Viking sempre foram avessos a idéia deste tipo de governo em seu país, esta resistência pôs fim ao seu reinado em 1439, assumindo assim o Parlamento.

Christen nasceu em 1429 oriundo de uma família que participou da resistência popular contra a Monarquia, era de uma família Viking que gerou dinheiro suficiente para se manter a base de agricultura gerando dinheiro para populares, desde cedo aprendeu com sua família a se defender, a usar o machado esculpido por ele mesmo, aprendeu o culto aos Deuses, em meio a crescente nada Cristã. Era devoto de Loki, desde criança se imaginava como um pequeno demônio do vento, sempre que tinham rituais em sua vila ao Sul do que hoje é a Suecia, ele participava, aprendeu com sua mãe que era responsável para fazer o agradecimento aos Deuses, o ritual que mais lhe agradava era o sacrifício de animais - quando conseguia sentir algo.

O Blót consistia em sacrificar um animal, desde cabras, até vaca, eles são abatidos por godi (oficial do ritual) que na época de sua infância era sua mãe, e apenas uma vez em sua vida presenciou o ritual de sacrifício humano, era raro e a vítima usada eram os traidores ou alguém que se prontificou para aplacar a ira dos deuses, quando sua mãe morreu ao dar a luz a uma menina a mais nova, ele ficou responsável por isso, seu pai sempre quis um guerreiro - tinha força e preparo físico o suficiente para isso. Mas não bastava - era pouco.



Poderia continuar nesta narrativa longa e exaustiva do mundo naquela época. Narrando familias, Jarl’s e toda sorte de contos. Pois a verdade, deformada diante de séculos e bocas as quais atravessaram, já não é tão confiavel. Naquela época, o meu mundo era o pequeno vilarejo, cujo nome já me escapa a memória.

Lembro dos montes em torno, como uma muralha natural. Lembro do cheiro do pão que o senhor Yorek - não entendo  porque ainda guardo o seu nome. Algumas vezes, brincavamos de roubar sua primeira fornada, enquanto ele corria atrás de nós com aquele pedaço de pau.

Quando mais tarde lhe perguntavam o motivo, sendo que podia comprar, a resposta era apenas um dar de ombros - talvez por que queria

Ele se interessava por outras coisas, se interessava pela natureza das coisas, o funcionamento do corpo dos animais, queria saber como tudo funcionava - a
Magia do que era vivo e movia. Logo, através da morte, ele estudava a vida. 

 Quando seu pai mandava caçar, ele ia mas ficava tempo demais. , pegava pequenos animais e matava não para comer, mas para saber como eles funcionavam por dentro, o sangue e a morte nunca deixaram ele triste ou com medo ou confuso, era normal demais pra ele aquilo, mesmo com pouco recursos e conhecimento ele mesmo começou a perceber as cores e os detalhes das flores, seu pai em muitas incursões na Inglaterra, trouxe diversos tipos de tecidos e produtos para ele usar, aprendeu a extrair das flores e diversos produtos tinta para poder pintar, toda a paisagem que via da janela de sua casa. Era diferente dos outros , podia sentir isso, mesmo nas relações entre seus irmãos, ainda mais violentos e agressivos. O que era corrigido com a astúcia, durante os combates.

Até que seu irmão teve a primeira transformação - quando era humilhado depois de uma briga de crianças. Aquela fera imensa lhe saltava e mordia os ombros. Pude sentir os ossos se partindo e o controle se esvaindo.

A espada caia do punho em meio a urros, saco uma adaga com a qual golpeio freneticamente o pescoço do desgraçado.

Couro duro. O ferro tinha dificuldades de entrar.

Até que dois primos saltam e rasgando a pele, tal como meu irmão, emergiam como feras bípedes acinzentadas. Com uma facilidade, colocaram-no de joelhos.

Ele era um Garou.

Eu? Apenas um maldito parente, na obrigação de servi-lo em tudo que era inepto. Dormia a porra do dia inteiro, comia todas as escravas e ainda comia primeiro.

Desta forma pude entender, éramos uma vila de parentes - um poço de reprodução para os “Guerreiros de Gaia”. Para mim? Um bando de preguiçosos, presos as crenças de eleitos e usando aquela bruxaria para submeter os demais.

Nunca mais venci o bastardo na vida. 

Fomos em uma invasão a um pequeno castelo Cristão. Nada difícil submeter os ajoelhadores eunucos ali. Pelo menos foi o que eles achavam. Os guardas estavam bem armados e podia sentir um peso nos olhos, toda vez que eles sussurravam “Wyrm” - palavras vazias para justificar suas atrocidades.

Até que os companheiros iam caindo, um a um. Aquilo não era a casa de um nobre qualquer. Aqueles soldados eram fortemente armados, até para que os lobisomens tivessem dificuldades de derrubar. Alguns até mesmo tinham prata.

Ela sabiam contrato que lutavam.

Até que chegamos ao salão. Em farrapos, banhadas em sangue. Meu coração estava a mil. Apesar de não ter a força, ainda sim estava entre os lobos. Talvez era o único que sorria - inocente diante do que aguardava.

A mulher de vermelho no meio da mesa.

Lembro que alguns deles largaram as armas diante dela - um anjo… um demônio.

O urro do meu irmão levou a sua ruína, atravessado por uma adaga no pescoço, caindo inerte, quase sem cabeça.

Apesar da beleza, fiquei mais encantado com a capacidade e velocidade da mulher. Que fez os dois palermas ajoelharem enquanto lhes dava a misericórdia.

Venha, Valkyria… Não quero tardar a pegar meu lugar na mesa, em Valhalla...- dizia abrindo a guarda, jogando o escudo e sacando a segunda machadinha.

Hoje não… Apesar de humano, seus atos parecem uma dança… Você parece gostar disso… Acho que tenho uma utilidade melhor para você..

Último contato com minha família, foi enquanto de fugir pra viajar com sua religião foi o ritual da águia de sangue, A vítima, geralmente um condenado, era deitada com o peito para baixo e logo em seguida eram feitas incisões na altura do tórax para se ter acesso as costelas, que eram separadas da coluna vertebral, com a figura resultante na semelhança com as asas de uma águia. Desta maneira, os pulmões eram removidos da caixa torácica. Todo o processo era executado com a vítima viva e se possível, em consciência. Para finalizar, era polvilhado sal nas feridas e aguardava-se que o condenado morresse, um traidor das navegações que fez com que alguns guerreiros de sua vila morressem.
                                                                                         
Ele queria aprender, quando tinha aproximadamente 16 anos viajou com seu pai para Noruega e de lá conseguiu  fugir, chegando na Inglaterra e depois França, onde se manteve com uma parte do ouro que roubou de seu pai e jóias da sua mãe, fazia trabalhos escravos nas pequenas cidades, aprendeu muito dificuldade a língua daquelas cidades, falava pouco, e o pouco tempo que tinha ele se dedicava a arte de desenhar corpo humano, desenhar para ganhar dinheiro para sobreviver; nesse tempo ele já tinha por volta de 20 e poucos anos, descobriu uma escola de medicina através do que se chama de farmacêutico, se interessou porque foram muitos anos ajudante do médico responsável por estudar os corpos daqueles que morriam, e foi assim que ele descobriu como tudo funcionava, desenhava cada detalhe de cada aorta de cada musculatura, de cada estrutura do corpo humano e assim fazia também com plantas.
Ele nunca esqueceu de sua religião, sempre manteve sua fé, mesmo tendo virado um homem da ciência, um homem extremamente estudado, ele sabia que a fé tinha levado ele até onde estava que ele tinha sido abençoado pelos Deuses, por Loki.

Ele viajou até a Itália onde existe a primeira escola de medicina e responsável também pelos estudos e pesquisas de anatomia, em 1400 e 1500 essa escola foi responsável por diversas técnicas de dissecação dos corpos, e lá ele aprendeu conservação de cadáveres mesmo que pudesse usar em 48h,por seu conhecimento ele se destacou e não precisou gastar dinheiro, pagava com serviços nos laboratórios de análises, ajudando a se livrar dos corpos dos estudos, o que na verdade nem sempre ele fazia, ele guardava os corpo, pegava as peças anatômicas, parte de órgãos para desenhar, dissecava como ninguém jamais na história fazia, camada por camada, ele era perfeito, até que foi convidado por um dos professores a ser ajudante nas apresentações da faculdade de medicina, ele se formou com honra ao mérito, fixou residência na Itália mesmo  e em seu tempo vago fazia desenhos para a atualização dos atlas de anatomia que servem de base de estudo até hoje.

Mas os corpos de seus pacientes e da faculdade já não bastava, ele começou a pegar pobres que andava pelas ruas junto com prostitutas doentes de sífilis prometendo cura, prendia em um calabouço de sua casa, e quando eles morriam sem comida e sem água, ele os dissecava, muitas vezes ele repetia para ele mesmo que aquilo era para o bem da ciência, queria saber a diferença entre as mulheres e os homens, muitas vezes faziam torturas com as pessoas vivas para saber até onde o corpo aguentava, e assim desenhava o corpo em suas diversas reações, hormônios. Ele e ele foi responsável por diversas descobertas, ganhou prêmios, mas a diversão dele era a perseguição,  a dissecação e a tortura.

Mas a população começou a desconfiar, mesmo ele sendo um membro respeitado da sociedade, começaram a aparecer corpos pelos rios da cidade, e dizem que a lenda do Jack Estripador foi baseada nele, ele não sentia remorso com as mortes, o que queria era o aprendizado e o desenho.
Uma noite ia sofrer uma emboscada, foi chamado na casa de um nobre da cidade para supostamente ajudar no parto da esposa que estava com dificuldades, a polícia Italiana desconfiava e queria confrontar o tão famoso medico, ele foi com todos seus instrumentos, e chegando lá, começou o interrogatório, começaram as agressões, e ele conhecia seu corpo, sua respiração, após algumas horas e sem confessar, ele foi dado como morto e levado para o mesmo local que ele estudava os corpos, que ironia.
Mas algo aconteceu, um membro, um Cainita já perseguia ele, as sombras no laboratório, os barulhos e tudo o que acontecia, seu corpo foi recolhido por um Toreador e levado para seu castelo nos arredores da França, onde no ultimo suspiro de Christen nas ultimas dores que o Toreador deixou ele sentir para que soubesse o que tinha causado em suas vitimas, ele foi abraçado.

Foi escolhido porque seus desenhos do corpo humano e flores teriam serventia, ele poderia ser grande, ele não sabia mas o seu senhor era influente na Camarilla, muitos anos se passaram desde o abraço e quando finalmente se viu livre das influencias dele, montou um local onde ele podia fazer suas experiência e sob o pseudônimo de um desenhista conhecido da época, conseguiu manter suas atualizações anatômicas, seus desenhos e sua estranha arte, e com isso em 1543 quase 100 anos após seu abraço ele volta para a mesma escola de Medicina e se torna o mestre das pesquisas tendo seu nome publicado até hoje pelas descobertas, André Vessalius, e foi esse nome que assumiu por muitos anos, até ter que sumir novamente, e voltar para a França onde está ate hoje, servindo a Camarrilla.

Mesmo sendo um Cainita não tinha se esquecido da época de viver em frente a um lago que congelava e que o Deus do fogo sempre proporcionava o necessário da sobrevivência, até mesmo Loki deve ter sido responsável pelo seu abraço, ele mantinha em qualquer lugar que vivesse um altar dedicado aos Deuses e a Loki, ele sempre esculpia em madeira o que ele achava ser o rosto dele, e por algumas vezes fazia o ritual de sacrifício animal para que os Deus o abençoasse em tudo o que fizesse que exigia esforço fora do normal.

Suas experiências renderam seu nome, muitos membros olham desconfiados para ele, achando ser um pária, ou imitador, achando que talvez ele fosse Sabath, era Toreador, mas quase não tinha sentimentos, tinha nascido assim, somente o amor por sua arte, pelos seus desenhos e pelos corpos de suas vitimas; Seu nome foi conhecido pelas diversas incursões do Camarilla contra o Sabath, ele era chamado para ajudar, ele não era guerreiro, não sabia lutar, mas sabia confundir, conhecia o corpo Cainita e o corpo humano, suas funções e suas fraquezas, quem melhor que ele para torturar, para prender e descobrir segredos, ele ficou conhecido como “O Executor”, ele tinhas as melhores técnicas, ele não matava apenas, ele fazia sofrer, o Sabath queria ele morto ou nas fileiras dele, foi procurado diversas vezes para participar, e o que ninguém consegui descobrir como ele nunca foi morto, como ele sobreviveu tanto tempo.
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