Liang-Sheng
Era na primavera de 1645, Liang-Sheng era um soldado a serviço da verdadeira Dinastia os Mings, ele fazia parte da guarda em Yangzhou. Depois da queda de Pequim uma grande guarnição Ming foi deslocada para proteger Yangzhou, ja que ela era agora uma das ultimas manchas de resistencias dos Ming contra os Qing.
Liang estava sob ordens do genial Shi Kefa, general imperialista e genio militar… E assim o principe Manchu, Dodo dos Qing chegou, lavando as colinas e vales de Yangzhou de sangue… Como relata Wang Xiuchu:
“Várias dezenas de pessoas foram pastoreadas como ovelhas ou cabras. Quem ficou atrasado foi açoitado ou morto. As mulheres estavam amarradas no pescoço com uma corda pesada - amarradas uma à outra como pérolas. Tropeçando a cada passo, eles estavam cobertos de lama. Bebês jaziam em todo lugar no chão. Os órgãos daqueles pisoteados como relva sob os cascos dos cavalos ou os pés das pessoas estavam manchados na terra, e o choro daqueles que ainda estavam vivos enchia todo o exterior. Cada sarjeta ou lago que passamos estava empilhado com cadáveres, apoiando os braços e as pernas uns dos outros. O sangue deles corria para a água e a combinação de verde e vermelho produzia um espectro de cores. Os canais também estavam cheios ao nível de cadáveres.
Então os incêndios começaram por toda parte, e as casas de palha ... pegaram fogo e logo foram engolidas pelas chamas ... Aqueles que se esconderam embaixo das casas foram forçados a fugir do calor do fogo, e assim que saíram , em nove casos em cada dez, eles foram mortos no local. Por outro lado, aqueles que ficaram nas casas - foram queimados até a morte dentro das portas fechadas e ninguém sabia dizer quantos haviam morrido pela pilha de ossos carbonizados que restaram depois.”
Liang seria um desses corpos certamente, certamente seu nome consta nas baixas, porém o general Shi havia caído, sua guarnição queimava e ele, como as antigas canções cantam, o jovem Liang abriu caminho para próximo ao rio em um furor assassino hipnotizante. Brandindo a Guan dao de Shi Kefa. Liang não apenas despertou o interesse e o respeito não somente das tropas Manchu, mas também de um mal antigos que pairava naquela região ja a muitos anos, desde a vinda dos Venezianos, quando a noite chegou e o cheiro de sangue foi espalhado pelos ventos da primavera, as sombras chegaram, sufocantes e poderosas, o som do rio correndo foi a última coisa que Liang ouviu em vida.
Ja imortalizado pelo sangue sagrado do padre Joaquim de Santiago, um padre espanhol que seguiu com Marco Polo para o oriente. Liang manteve sua sede de vingança e sua honra de servir Ming dos Hans.
Manipulando e fazendo tratos escusos ou não, vendendo Mulheres ou Ópio, ele sobreviveu, teve seus longos tentáculos negros na criação das Tríades originais, teve sua voz ouvida pelos homens e pelos demônios.
Seu mestre morreu, Ming está morto, mas Liang não, ele viu na china comunista um rival de valor, então ele partiu para Hong Kong, cidade que ajudou a defender quando os Ingleses vieram, certamente ele estava feliz por ter perdido essa aposta, mas com o tempo e com a ascensão econômica da China, Liang viu no governo agora um aliado poderoso…
Debruçado em um globo mundi, Liang planeja sua expansão, a palavra espada de Cain para ele significa tanto quanto qualquer outra, mas certamente serve de desculpa para qualquer situação.