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 Caspar Vanatori

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Corbeau
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31122019
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Caspar Vanatori


PRIMEIRAS NOITES 
 Caspar, que não é seu nome verdadeiro, e que provavelmente nem ele se lembre qual seja este, era um hábil jovem caçador nas florestas da atual Romênia do final século XIV, filho sem pai de uma boticária que desafiava a expansão dos turcos-otomanos na região preservando sua fé original em Kupala, a qual era sacerdotisa. No momento que o jovem Caspar abatia sua primeira presa, uma lontra próximo a um afluente do Danúbio, foi o momento que sua mãe e seus irmãos foram descobertos e mortos pelas milícias Otomanas. Ao retornar e ver sua casa em chamas e os corpos de sua familia degolados, Caspar deixou sua aldeia em busca de vingar-se das milicias. Por anos ele aperfeiçoou seu talento natural para caça e combateu os invasores, mas em vão, os Otomanos tomou boa parte do leste e havia estabelecido governantes leais a seu império. Sete anos após ter sua familía morta e ter deixado sua aldeia Caspar conseguiu uma pista dos soldados que foram a sua aldeia naquele dia. Um a um ele os encontrou e matou até sobrar apenas o comandante que havia ordenado a busca pela sacerdotisa.
 Caspar seguiu o rastro do oficial até a Valáquia, lá o observou, seu costumes e relacionamentos, nesse momento ele já não via mais tanta diferença entre caça animais e pessoas, as vezes a mente racional dos humanos se apresentavam como uma vantagem, mas muitas vezes sua busca por conforto os fazem cair em uma rotina que os tornam presas faceis. O maldito otomano fazia todas as refeições nos mesmos locais, bebia nos mesmos bares e tinha até horários e locais específicos para aliviar os intestinos. E esta seria sua última obra, na casinha aos fundos da taverna ele daria seu último suspiro fétido. Minuto antes do horario habitual do ofical, Caspar derramou litros de óleo pela latrina e escondeu cantis de couro do lado de fora com mais combustível, ele se escondeu no alto de uma árvore com uma boa visão e aguardou, quando o oficial se trancou na casinha duas flechas em chamas foram disparadas uma entrando pelo buraco para ventilação alto na parede passando diretamente para o buraco e outro estourando os cantis e derramando o óleo já em chamas ao redor da casinha. Ele olhou por alguns minutos o inferno que se formou na pequena casa e esperou até parar de ouvir os gritos desesperado do oficial com isso ele se retirou da cidade de imediato antes mesmo que o fogo fosse apagado ele já estaria longe. Na mesma noite enquanto observava o rio em meio a floresta e informava a deusa das águas que havia cumprido seu dever de vingança, Caspar foi desacordado com um golpe súbito.
  Ainda era noite quando despertou, sedento, sem saber ao certo onde estava, era uma caverna comum lago subterrâneo, seu arco, sua mochila e suas roupas haviam sido roubadas, mas que tipo de ladrão seria sorrateiro o bastante para surpreende-lo desta forma? Ele se concentrou por um instante dentro da caverna tentando se localizar mas não sentia absolutamente nada, nem o frio, nem as batidas de seu coração, somente uma sede incontrolável,  instintivamente pulou no lago e tentou beber a água a vomitando logo em seguida, sua sede precisa de algo a mais... como se tornasse um observador de seus atos viu seu corpo o levar pra fora da caverna por uma passagens estreita e conseguia sentir a presença dos animais na floresta a qual se escondera, mais uma vez, sem sua vontade ele se esgueirou pela mata atrás de única presa na floresta que chamara sua atenção, seu corpo se movia sem sua intenção como se montasse um cavalo mas sem as redeas e apenas seguisse o desejo do animal. Ele espreitou um grupo de madeireiros que se assentavam em meio a floresta apos um dia de trabalho. Como um lobo atacou o primeiro que estava dormindo mordendo diretamente seu pescoço com uma força descomunal, os outros dois despertaram assustados, um tentava fugir enquanto outro pegou seu machado e foi em auxilio do companheiro, o golpe foi facilmente aparado e rapidamente o corpo do homem desfalecia abraçado a Caspar que bebia seu sangue. O terceiro foi o que deu mais prazer, segui-lo, farejar seu medo, ouvir seus gritos de pavor, uma caçada como nenhum animal havia oferecido...
  Por semanas Caspar ficou escondido na caverna, saindo para caçar a noite enquanto não refletia sobre sua condição, será que foi amaldiçoado ao final de sua vingança, será que Kupala, ou o Devana, viu seu dom de caça e o tornou algo para satisfazer seu interesse... Muitas noites passadas, um rastro despertou a atenção de Caspar, um grupo de soldados otomanos forma mortos por outro predador que não ele próprio, o que o fez temer e ansiar por uma presa mais poderosa, ele o rastreou por algumas noites, chegando até as ruinas de uma vila abandonada em meio a floresta, por dias Caspar observou e se esgueirou para entender o que estava caçando e talvez entender melhor sua atual situação. O homem era um soldado otomano, aparentava estar em situação semelhante, despertou com uma sede de matar e abandonado na mata, durante o dia ambos se escondiam e caçavam a noite, o homem havia se armado com equipamentos de soldados o qual havia se alimentado. Numa noite escura já próxima ao inverno Caspar fez uma emboscada no local que o soldado usava como refúgio, um fosso de estavas e uma armadilha de rede na entrada da casa abandonada, sabia que com a proximidade do inverno e a fama que a floresta estaria pegando depois de meses que os dois se alimentaram lá certamente ele passaria muito mais tempo para conseguir alimento. Com o retorno do soldado, as armadilhas entraram em ação, primeiro ele caiu na rede e foi acertado por duas flechas enquanto tentava se soltar, ao sentir-se em perigo o soldado foi tomado pela fúria incontrolável, seus olhos ficaram rubros como sangue, suas veias saltaram, seus músculos incharam e suas presas se destacaram. Caspar sentiu um leve chamado da criatura que habitava dentro dele, alertando-o do perigo. Ele manteve distância e atirou algumas flechas, aparentemente inúteis, uma vez que os ferimentos logo se curavam e o soldado mal parecia se importar com tais ferimentos, como ultimo recurso o atraiu para o fosso de estacas, talvez isto não fosse tão eficiente mas o daria tempo para sair de forma segura e pensar em outro plano. Poucas flechas lhe restavam, e ele estava em óbvia desvantagem em combate corpo a corpo contra um soldado armado, treinado e furioso. Após sua queda no fosso o soldado ficou inerte, várias estacas o haviam perfurado inclusive no peito. Caspar procurou por horas alguma pista do que poderia ter acontecido, em vão. Quando notou o corpo do soldado estava em chamas e um homem de pé a margem da vala atirava oleos para que o corpo queimasse mais rápido. Armado de arco, com poucas flechas e sem um plano Caspar o desafio. O homem se apresentou como Hassam Al-Samhir, futuramente conhecido como Karsh, o responsável pela criação de ambos a fim que lutassem para mostrar quem seria mais apto.


 NOITES MAIS RECENTES
  Por mais de um século Hassam e Vanatori combateram juntos, nesse tempo Caspar desenvolveu suas habilidades de caça para encontrar humanos, cainitas e outras criaturas sobrenaturais. Por mais que um não dependesse do outro a parceria entre um guerreiro e um caçador rendeu bons frutos, até a principal discordância entre os dois surgiu com a nomeação de Hassam como Warlord da Camarilla, passando a ser conhecido como Karsh, o que o fez servir como braço direito de Hardestadt, o que para Caspar era se colocar em posição de subserviência a um "nobre" como foi imposto a ele e seu povo pelos invasores Otomanos, por respeito à figura de seu senhor Caspar aceitou segui-lo em suas obrigações como Warlord.
  Vanatori insatisfeito com o dever de obediência ao Ventrue negociou uma "saída honrosa" da função com seu aliado Xavier de Calais, Justicar de seu Clã, ao qual passou a servir como Arconte e acompanhá-lo em caçadas a diversos inimigos da Seita e do Clã, ambos tinham algum apresso pela Camarilla enquanto instituição, mas isto se desfez quando julgaram que Camarilla havia sido corrompida pelos poderosos e não havia mais espaço para os Gangrel nestes salões a não ser em campo de batalha lutando em nome de algum Ventrue ou Toreador que governa de dentro de um salão. Isso instigou Xavier a abandonar a Camarilla levando consigo os Gangrel que tivessem interesse em torna-se Independentes. Vanatori compreendeu os motivos de Xavier, e concordou em vários pontos, mas ainda existiam assuntos pendentes em Paris que a Camarilla ainda lhe seria útil.
EM PARIS
  Caspar tomou Paris como seu lar após a revolução francesa, tomando os bosques, parques e florestas presentes na cidade e seus arredores como seu lar, embora aprecie o isolamento, ele sabe que o novo campo de caça para os Cainitas são as cidades,  "as florestas são apenas para os Gangrel e Lobisomens", deixem que pensem assim. Caspar encontrou seu lugar nas cidade em meio aos imigrantes das colônias, em seguida dos imigrantes do leste europeu, dos ciganos, dos turcos e "iugoslavos"  e todos os parias para a sociedade frânces, entre os mortais ele encabeça uma facção entre os Hell Angels conhecidos como Nomads, notórios por praticar crimes de rua.
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